A Felicidade

Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'
Jean Jacques Rousseau
França
1712 // 1778 Filósofo, Escritor
1712 // 1778 Filósofo, Escritor
Felicidade e Sabedoria
É formada dos termos gregos Philos, “amigo”, “amante”, e Sophia, “sabedoria”, Filosofia quer dizer “amor à sabedoria”. E sabedoria, para os gregos, não era um grande saber teórico, mas principalmente prático, buscava o objetivo supremo de vida humana: a felicidade.
A filosofia apresentava-se como um conhecimento superior que conduzia à vida boa, indicava como viver para ser feliz. O filósofo buscava, praticar e ensinar um método para o caminho da felicidade.
Fontes da Felicidade
- · Bens materiais e riquezas;
- · Status social, poder e glória;
- · Prazeres da mesa e da cama;
- · Saúde
- · Amor e amizade
Conhecimento e Bondade

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
Mahatma Gandhi
Filosofia da Felicidade
O problema da felicidade é todo de ordem espiritual.

A felicidade, como a imortalidade, está na trama íntima da vida mesma, dessa vida que não começa no berço, nem termina no túmulo.
Ser feliz é viver intensamente, é mergulhar no pélago da vida, sondando- lhe os arcanos mais recônditos. "Eu vim para terdes vida, e vida em abundância".
Felicidade não é satisfação, nem prazer, cuja sede seja a matéria. Tenho fome? Alimento- me, sinto- me saciado. Tenho sede? Bebo, estou dessedentado. Isto não é felicidade, pois que voltarei a ter fome e a ter sede. Ser feliz é comer certo pão e beber certa água, que nutrem e saciam para sempre.
Sem fé, não há felicidade. A alegria de viver vem do otimismo; o otimismo é filho da fé. Sentir alegria de viver, ser otimista, ter fé: eis a felicidade.
A felicidade não conhece passado, nem futuro: está sempre no presente.
Vidas teóricas e práticas
(Aristóteles)
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Aristóteles
concordava com Platão a finalidade última de todos os indivíduos é a
felicidade.
Para
Aristóteles, portanto, não basta ter uma virtude (a racionalidade). É preciso
praticá-la. O filósofo preconizava que, para atingir a felicidade verdadeira, o
indivíduo deveria dedicar-se fundamentalmente à vida teórica, no sentido de uma
contemplação intelectual, buscando observar a beleza e a ordem do cosmo, a
autêntica realidade das coisas. E essa forma de atuar deveria manter-se durante
a vida inteira.
Aristóteles
também dizia que não se pode abandonar a companhia da família e dos amigos, a
riqueza e o poder. Todos esses elementos, e o prazer que deles resulta,
promoveriam um bem-estar material e a paz social, indispensáveis à vida
contemplativa.
Prazer moderado
(Epicuro)
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Umas
das principais causas da infelicidade, segundo Epicuro, são as preocupações
religiosas e as superstições. Ele se refere, aqui, ao temor que impõe certas
crenças e religiões. Esse sofrimento poderia ser evitado segundo o filósofo, se
as pessoas compreendessem que o universo inteiro é constituído de matéria,
inclusive a alma humana. Veriam que tudo o que acontece pode ser explicado pelo
movimento aleatório dos átomos.
Amor ao destino
(estoicismo)
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Com
base nessa cosmologia, os estóicos entendiam que é impossível sermos felizes se
acreditarmos que felicidade é ter tudo que desejamos (como geralmente se
pensa). Basta que fracassemos em alcançar um desejo e nos tornamos infelizes.
A
esse respeito, ensinavam que há coisas que dependem de nós e há outros que não
dependem de nós ou só de nós.
Portanto,
segundo os estóicos, posso construir minha felicidade a partir da minha vontade
para querer apenas aquilo sobre o que tenho poder, que depende de mim e que me
faz verdadeiramente feliz.
A
infelicidade ocorre, portanto, os estóicos, quando nos conduzimos corretamente
nossos pensamentos e não evitamos as chamadas coisas más.
Excelente publicação, estou estudando esse assunto e agora ficou bastante claro pra mim
ResponderExcluirbrg ;)